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Contribuição de Kardec para o autoconhecimento — Parte 1 de 3
Transcrições

Contribuição de Kardec para o autoconhecimento — Parte 1 de 3

Os elementos morais da alma: vícios, virtudes e papel das paixões.

Transcrição parcial de palestra de *Cosme Massi com o Grupo de Estudos Espíritas Semear, realizada em 21 de fevereiro de 2021, transmitida e registrada pela RAETV.

Transcrição de Rui Gomes Carneiro.


Esse tema foi abordado por Kardec e os Espíritos superiores no capítulo “A perfeição moral”, o último da terceira parte de “O Livro dos Espíritos”.

A posição em que foi colocado esse capítulo dentro da obra mostra o bom senso de Kardec ante as nossas necessidades de conquistas de valores morais. Após apresentar as dez leis morais na terceira parte de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec escreve um capítulo que vai nos auxiliar na aplicação dessas leis em nossas vidas.

Primeiro Kardec nos dá a parte teórica, e depois nos esclarece como colocá-las em prática, como viver essas leis morais. Esta é a grande finalidade de nossas vidas: aprender a viver segundo as leis morais.

O ser humano, ensinam Kardec e os Espíritos, que foi criado simples e ignorante, tem naturalmente a necessidade de progresso em duas frentes amplas: progresso intelectual e progresso moral.

Isso significa que o homem precisa avançar no campo do conhecimento, da ciência, da filosofia, das artes, enfim, em todas as áreas do pensamento humano; mas não progredir apenas quanto à razão e à cognição, mas também no plano da moral, que Allan Kardec considera constituído por duas grandes partes: o campo dos sentimentos e das emoções e o campo da ação, da conduta humana.

Então quando se fala em progresso moral, devemos entender que é em relação a esses dois elementos, progresso dos sentimentos, das emoções, e o progresso no campo da conduta, da ação humana.

Simplificadamente:

Nosso objeto de estudo, hoje, é o progresso moral, que, já diziam os filósofos da Antiga Grécia, depende do autoconhecimento, do conhecimento de si mesmo.

Vamos ver inicialmente uma frase de Santo Agostinho: O conhecimento de si é a chave do progresso individual.

Essa frase resume muito bem o papel desempenhado pelo conhecimento de si mesmo no progresso do indivíduo: é a chave desse progresso. Não há outra forma de abrir a porta do progresso para a criatura humana que não seja o autoconhecimento. Esse é o grande recurso que teremos que utilizar se quisermos realmente progredir moralmente.

Todo homem deseja a felicidade, então deve buscar a perfeição moral; é com o desenvolvimento moral que a felicidade vai se estabelecendo no interior alma humana; quanto mais avançamos na conquista dos valores morais mais feliz vamos nos tornando. E todos, sem exceção, almejam a felicidade.

A falta de progresso moral resulta em infelicidade para o indivíduo, mas também causa problemas tanto políticos como sociais: a corrupção, a violência, o crime organizado, a competição desequilibrada, o desejo de levar sempre vantagem, a pobreza extrema, tudo decorre da pequenez moral dos seres humanos em nosso planeta. Isto porque é impossível construir uma sociedade equilibrada, justa e feliz, sem a ética, sem a moral.

E as relações humanas são definidas exatamente no campo da ética e da moral, e os homens constroem em conjunto os alicerces de uma felicidade duradoura, perene. Não é possível nenhum relacionamento equilibrado e harmonioso fora da ética. A moral é, assim, o único caminho para a paz, a justiça e a felicidade, não há alternativas. Quem oferece caminhos para a felicidade que não passam pelo progresso moral, está oferecendo ilusões. A necessidade do progresso moral é imperiosa e permanente em nossas vidas, enquanto não chegarmos à perfeição.

Sem moral, sem ética, a felicidade não é possível, tanto para os indivíduos como para a sociedade que eles formam. Isso já era do conhecimento dos filósofos da Grécia Antiga, há cerca de 2.500 anos, e continua sendo aceito pelos filósofos modernos.

E a felicidade é crescente à medida em que a moral se estabelece dentro de cada um de nós.

Podemos perguntar: Mas como a moral se estabelece em nossas almas?

E a resposta é bastante simples: pelo cumprimento das Leis morais. Estabelecidas por Deus, elas nos conduzem para o progresso e perfeição morais.

Mas pode-se fazer outra pergunta: Por que não cumprimos as leis morais?

Porque com o livre-arbítrio fizemos escolhas equivocadas, nos apegamos ao mundo material como se ele fosse o objetivo da vida, e desenvolvemos todos os vícios morais: egoísmo, orgulho, inveja, ciúme, sensualidade, etc. E nunca nos libertamos deles, o que nos mantém na terceira ordem da escala espírita, como Espíritos imperfeitos, prisioneiros em um mundo de provas e expiações.

Então agora a questão passa a ser como vencer nossos vícios para obter progresso moral, e depois a perfeição moral. O que fazer?

Nesse capítulo Kardec vai construindo passo a passo o caminho e os elementos necessários para a conquista da perfeição moral. Ele coloca a perfeição moral como a meta, e vai fornecendo os meios, o caminho para se alcançar essa meta.

E então Kardec fez essa pergunta aos Espíritos que participavam da elaboração da doutrina, e eles responderam a Kardec que os gregos antigos já afirmavam que para se atingir a perfeição moral seria fundamental vencer uma etapa anterior: conquistar o conhecimento de si mesmo.

Esse é o primeiro passo a ser dado. E esse será o início do caminho proposto por Allan Kardec: a conquista da chave do progresso individual, o conhecimento de si mesmo.

É claro que quando se fala de conhecimento de si mesmo pressupõe-se um tipo de conhecimento. Aqui não se trata, por exemplo, de olhar para si mesmo do ponto de vista biológico, e verificar a composição físico-química, a existência de células, de tecidos, de órgão, não é desse conhecimento que se trata. Porque aqui não se está buscando o progresso intelectual, a meta aqui não é o conhecimento científico de si mesmo, que só melhora a performance intelectual. Não. Trata-se de alcançar o progresso moral, então esse conhecimento deve ser acerca dos valores morais do indivíduo. Conhecer a si mesmo é conhecer os valores íntimos da alma.

E quais são os valores íntimos da alma? É preciso compreender a natureza moral do homem, aquilo que há de essencial dentro dele do ponto de vista moral. Se eu não sei quais são os elementos morais que devo buscar, não conseguirei encontrá-los. Não adianta fazer uma busca, buscar é procurar por algo, se eu não sei o que é esse algo, não sei o que estou procurando, então não encontro nada.

Sem identificar os elementos morais da alma não é possível o autoconhecimento.

Kardec nos mostra que, em toda a história do pensamento humano, os valores morais são classificados em dois grandes grupos: as virtudes, e os vícios.

Os gregos identificavam as virtudes como valores morais positivos, e o vício, como um valor moral negativo. E já entendiam que compete ao homem conquistar as virtudes em substituição aos vícios. Vícios e virtudes estão sempre presentes na criatura imperfeita; dominada pelos vícios, aquele que deseja moralizar-se luta para substitui-los por virtudes.

Então as virtudes são as características positivas, recomendáveis, que fazem parte da estrutura mais profunda do ser humano, por isso muitos estudiosos consideram-na como a essência do caráter moral do indivíduo.

A palavra caráter em grego significa marca profunda. Então para autoconhecer-se é necessário identificar no íntimo do ser quais são as marcas profundas, tanto as positivas, virtudes, como as negativas, vícios. Tanto virtudes como vícios são marcas profundas. Então virtudes e vícios são dois componentes fundamentais da natureza moral do homem.

A ideia de marca profunda indica que não pode ser facilmente apagada, eliminada. Uma marca superficial pode ser apagada simplesmente passando uma lixa, colocando outras marcas em seu lugar. No entanto, se a marca é muito profunda, o processo de apagá-la, eliminá-la, é um processo muito mais doloroso, muito mais difícil, que exige métodos e critérios mais poderosos. Então, para conseguir mudar a natureza moral do homem é preciso usar ferramentas poderosas.

Não nos deteremos aqui em virtudes e vícios, não vamos nos aprofundar nisso hoje. Mas vale a pena entender isso:

Uma virtude é uma característica profunda do indivíduo do ponto de vista positivo, que nos permite recomendar o indivíduo, que nos permite segui-lo, copiá-lo; é aquela característica profunda que produz felicidade, harmonia, bem-estar; esta é a virtude.

Para usar outra linguagem podemos dizer que a virtude é a característica profunda do ser humano que o faz comportar-se de acordo com as leis de Deus; aquele que age de acordo com as leis divinas, esse é um indivíduo virtuoso.

Então há uma identificação profunda entre ser virtuoso e comportar-se virtuosamente: o indivíduo virtuoso age segundo as leis de Deus.

Assim, se quisermos identificar um indivíduo virtuoso olhamos para sua conduta, olhamos para os seus sentimentos, e identificamos na sua conduta uma conformidade com a lei, e nos seus sentimento, encontra-se equilíbrio, paz, harmonia e felicidade.

O virtuoso é um indivíduo alegre, feliz, de bem com a vida, que faz com que as outras pessoas o apreciem, todos gostam do seu jeito de ser, ele é contagiante com sua alegria.

O vicioso é a negação do indivíduo virtuoso, é aquele que não obedece às leis de Deus, que não cumpre as leis morais escritas em sua consciência, que não procura viver em conformidade com essas leis. Desta forma o seu campo de emoções e de sentimentos é desequilibrado, ele é perturbador, não traz a paz, a alegria; é triste, colérico, raivoso, perturbado, esse é um indivíduo vicioso. O caráter virtuoso ou vicioso pode ser claramente identificado por qualquer um de nós.

Então podemos, sem muito aprofundamento, estudar a natureza moral do homem a partir das virtudes e dos vícios.

Mas, depois de nos apresentar as virtudes e os vícios nesse capítulo “Da perfeição moral”, Kardec nos traz o conhecimento de um elemento chave que nos leva a viver virtuosamente ou viciosamente. Aí a escolha é nossa.

Existe dentro de cada um de nós uma força poderosa, um instrumento fundamental para a conquista da virtude ou para o mergulho nos vícios. Esse elemento poderoso são as paixões, essas emoções que nos fixam na observância das leis divinas ou na ruptura com elas, que nos fazem agir virtuosa ou viciosamente.

As paixões são emoções causadas na alma pelo mundo externo a ela, ou seja, são as emoções que os estímulos vindos da matéria causam na alma. Essa emoção profunda, a paixão, é o que dá a energia que levará a se ter uma ação de uma forma ou de outra: virtuosamente ou viciosamente. Um pisão no pé causa dor, e essa dor causa uma paixão, que pode ser boa, como ter paciência e calma, e reagir com tranquilidade, como dizer sorrindo: “- Por favor, tome cuidado”, ou pode ser ruim, como sentir raiva e xingar quem pisou.

O indivíduo que sente amor vai pautar sua conduta a partir desse sentimento. Mas o amor pode ser no sentido universal, amor virtude, amor ativo, racional; mas pode ser o amor paixão equilibrada, como o filial, maternal, entre amigos. Ainda, a palavra amor é usada para um sentimento diferente, o amor paixão ruim, o amor vicioso, egoísta, cheio de ciúmes, o amor pura e simplesmente sexual. Cada um deles causa uma conduta diferente do indivíduo.

O mesmo raciocínio se faz para paixões como raiva e ódio, que vão causar condutas diferentes das causadas pelo amor; ou seja, a conduta pode ser determinada pela paixão.

Então a virtude e o vício determinam o comportamento do indivíduo, e esse comportamento é decorrente de determinado sentimento no mundo íntimo. Assim, equilibrar a paixão é o elemento chave na conquista das virtudes e na eliminação dos vícios, ou seja, precisamos escolher as atitudes virtuosas e eliminar as viciosas. Em outras palavras, é preciso eliminar os maus sentimentos, as más emoções – que são as paixões ruins – e substituí-las por paixões boas, ou por virtudes.

O indivíduo precisa dominar as suas paixões, controlá-las, ser o senhor de suas emoções. É ele quem tem que dirigir as paixões para um caminho ou para o outro, pois se deixar que elas decidam acabará entrando no reino do vício.

O vício nada mais é que uma paixão descontrolada. Quem deveria controlar suas emoções é a alma, o ser pensante, com sua vontade e com o seu impulso de seguir o melhor caminho. Mas a vontade, nessa disputa entre escolher realizar uma paixão ou uma virtude, cede e fracassa, fugindo do esforço necessário para ser melhor. Entre dois desejos querendo ser realizados, ela opta pelo caminho mais fácil: o vício.

Nem sempre a alma consegue dominar suas paixões. A vontade, nesses casos, não é tão forte. Os Espíritos, em “O Livro dos Espíritos”, dizem que às vezes o homem fala que quer vencer o vício, mas a vontade só está nos lábios. Lá no fundo, no fundo, ele quer que seja como está falando que não quer; esse homem quer seguir aquela paixão, porque gosta dela. A pessoa diz “- Quero mudar!”, mas não quer mudar.

Isso se dá com qualquer paixão que vivamos. Por exemplo, alguém que está preso por um sentimento de raiva a outra pessoa diz que quer eliminar esse sentimento; mas lá no fundo ele regozija quando o outro sofre e fica infeliz. Então se ele fica feliz com a infelicidade do outro, é sinal de que sua vontade de superar a raiva é ainda muito fraca. Quer, mas no fundo não quer, pois lhe dá muito prazer vê-lo sofrendo.

O mesmo se dá com qualquer vício, mesmo aqueles que tem um componente mais físico, como o uso do álcool, do tabaco, do cigarro, que, embora também físicos, envolvem a natureza moral do homem, já que exigem uma conduta e uma escolha. O indivíduo diz que quer parar de fumar, mas está gostando do vício. Aí ele tem dificuldades, o seu quero é superficial, não é um quero profundo, forte; ele está movido pela paixão, a paixão é mais forte que seu desejo de vencer o vício, e a paixão vence e o mantém no vício.

Então ele não consegue tomar as atitudes para abandonar o vício. O seu agir, determinado pela sua vontade fraca, não permite eliminar o vício, e ele entra naquele processo que sempre vai buscando desculpas para a sua fraqueza moral. “- Não aguento!”; “- Não tenho forças!”; “- Não sou capaz.” Ele gosta muito daquele vício.

Enquanto ele não desgostar do vício, enquanto ele não superar a paixão ruim substituindo-a por um valor bom, ele não será capaz de mudar a conduta.

Kardec entendeu muito bem o significado da mensagem dos Espíritos comparando a paixão a um corcel. A paixão é aquele cavalo selvagem que está dentro de nós, nos conduzindo ora para a virtude, ora para o vício, ora para o excesso, ora para a moderação, e somos nós que temos que manter firmes as rédeas desse corcel. Se mantivermos o controle sobre esse cavalo selvagem muitas coisas boas serão conseguidas com sua força, mas se ele comandar, nós nos perdemos nos vícios e desatinos.

Então Kardec, depois de mostrar que somos virtudes e vícios, traz esse conceito de paixão, e demonstra que ela é fundamental na construção dos nossos elementos morais, as virtudes e os vícios.

Mas como os vícios têm início? Os Espíritos e Kardec nos relatam que a característica essencial de todo e qualquer vício, que está em sua estrutura mais profunda e é sua raiz, é o egoísmo. E o apego exagerado por si mesmo, esse amor-próprio exacerbado, em que o indivíduo passa a ver em si o único objeto importante. Tudo o mais é secundário, qualquer um além dele não tem importância, só ele vale a pena.

Nesse caminho ele constrói todos os outros vícios. Em qualquer vício encontraremos, profundamente, a presença do egoísmo, desse amor-próprio exagerado, desse hábito de pensar apenas em si mesmo, ainda que em detrimento dos outros.

O outro componente moral da alma, a virtude, é construído por Kardec com as características do homem de bem. Para identificar as virtudes é suficiente olhar o caráter do homem de bem, é o bastante para entendê-las.

Assim nós temos nesse Capítulo “A perfeição moral” de “O Livro dos Espíritos” os elementos necessários para chegar à perfeição moral.

Então, vejamos a lógica de Kardec.

Para ser verdadeiramente feliz é imprescindível atingir a perfeição moral, e para isso só há um caminho: o conhecimento de si mesmo.

Como é muito difícil efetuar esse conhecimento, Kardec pergunta aos Espíritos: como alguém pode conhecer a si mesmo? E recebe a resposta que é preciso que o indivíduo compreenda o que ele é moralmente.

Então, Kardec demonstra que moralmente somos virtudes e vícios.

E mostra que para a conquista das virtudes e vícios utilizamos essa força interior extraordinária chamada paixão.

Para entender os vícios é preciso compreender o papel do egoísmo,

E para entender as virtudes é preciso entender os caracteres do homem de bem.

Esta é uma síntese do capítulo da perfeição moral, onde o conhecimento de si mesmo está presente.

Então o nosso objetivo agora é a busca do conhecimento de si. Como vamos fazer isso?

— Assista à vídeo-aula do KardecPlay sobre o tema “Conhecimento de si mesmo”.


*Observação. O texto acima foi retirado de uma exposição de viva voz. Como todo ensino oral, esta colocação pode não ser tão rigorosa com os sentidos das palavras, por efeito da proximidade entre as pessoas que conversam. É preciso, por isso, considerar que as definições dadas podem ser provisórias, e que alguns termos são usados em sentido figurado. Em todo caso, o fundo da mensagem não deixa equívocos.

Cosme Massi é Físico, Doutor e Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência pela UNICAMP. Foi professor, pró-reitor e diretor de diversas universidades no Brasil. Ganhador do Prêmio Moinho Santista em Lógica Matemática. Escritor, palestrante e estudioso das obras e do pensamento de Allan Kardec há mais de 30 anos. Idealizador do IDEAK (Instituto de Divulgação Espírita Allan Kardec) e da KARDECPEDIA, plataforma grátis para estudos das obras de Allan Kardec. Reúne mais de duzentas aulas de Espiritismo na plataforma KARDECPlay.


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