IDEAK
P   Como saber se devemos ou não fazer determinada coisa?

P Como saber se devemos ou não fazer determinada coisa?

*Explicação de Cosme Massi no vídeo “Pedido de conselho – intuição e pressentimento”.

Transcrição de Rui Gomes Carneiro.

Estamos na dúvida: devemos ou não fazer determinada coisa?

Kardec oferece um critério muito interessante para ser utilizado todas as vezes que estamos diante dessa dúvida, dessa incerteza sobre fazer ou não fazer alguma coisa.

Ele coloca três questões para formularmos a nós mesmos:

O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XXVIII - Coletânea de preces Espíritas > II - Preces por aquele mesmo que ora > Para pedir um conselho

24. PREFÁCIO. Quando estamos indecisos sobre o fazer ou não fazer uma coisa, devemos antes de tudo propor-nos a nós mesmos as questões seguintes:
1ª – Aquilo que eu hesito em fazer pode acarretar qualquer prejuízo a outrem?
2ª – Pode ser proveitoso a alguém?
3ª – Se agissem assim comigo, ficaria eu satisfeito?

Se o que pensamos fazer, somente a nós nos interessa, lícito nos é pesar as vantagens e os inconvenientes pessoais que nos possam advir. Se interessa a outrem e se, resultando em bem para um, redundará em mal para outro, cumpre, igualmente, pesemos a soma de bem ou de mal que se produzirá, para nos decidirmos a agir, ou a abster-nos. Enfim, mesmo em se tratando das melhores coisas, importa ainda consideremos a oportunidade e as circunstâncias concomitantes, porquanto uma coisa boa, em si mesma, pode dar maus resultados em mãos inábeis, se não for conduzida com prudência e circunspecção. Antes de empreendê-la, convém consultemos as nossas forças e meios de execução. Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos protetores, lembrados desta sábia advertência: na dúvida, abstém-te. (Cap. XXVIII, nº 38.)

Na primeira vamos interrogar a nós mesmos se a ação poderia causar prejuízo a outrem. Vejam que pergunta importante, porque se for causar prejuízo a alguém é preciso pensar muito se devemos realizá-la ou não, já que responderemos pelos prejuízos que porventura essa ação venha causar a outra pessoa.

Mas vamos à outra pergunta: na segunda pergunta, queremos saber se poderá ser proveitoso para alguém. A ação que estou pensando em fazer, vai gerar proveito de fato para alguém?

E finalmente a terceira pergunta: se agissem assim comigo, eu ficaria satisfeito? Agora eu vou olhar a conduta como realizada por outra pessoa para saber como eu me sentiria ao receber aquela ação, me perguntando: eu ficaria satisfeito se alguém se comportasse assim para comigo?

São perguntas muito importantes, e toda vez que formos fazer alguma coisa vale a pena refletir sobre elas, fazê-las para nós mesmos e respondermos com franqueza.

Só assim poderemos pesar os prós e os contras. Vou prejudicar alguém? Vou beneficiar alguém? Se alguém fizesse eu gostaria de receber aquela ação?

São três perguntas que nos ajudam a fazer a escolha, a refletir melhor sobre fazer ou não fazer alguma coisa.

E não nos esqueçamos de consultar nosso anjo guardião, esse amigo que sempre está disposto a nos orientar para que não fujamos das Leis Divinas.

“Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos protetores, lembrados desta sábia advertência: na dúvida, abstém-te”.

Respondidas as três perguntas após a solicitação de ajuda ao Anjo Guardião, e a dúvida sobre fazer ou não persiste? O conselho dos Espíritos é claro: “na dúvida, abstém-te.”


Utilizamos cookies para melhorar sua experiência. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.